Estudos científicos e palestras doutrinárias ressaltam-nos este canal precioso na aglutinação e equilíbrio de nossas energias físicas e mentais. O ‘sentir-se útil’ gera efeitos benéficos e um notável valor em nosso organismo físico, mental e espiritual.
Procurar manter nosso espírito sempre bem equilibrado, sentirmo-nos diariamente bem dispostos, com boa saúde, física e mental, e nos situarmos o mais distante possível de sentimentos negativos, como o desânimo, mágoas, depressão… É o que todos queremos, não é mesmo?! Queremos e necessitamos com vistas a um conceito de vida plena.
Pois bem, a propósito do tema, hoje, a ciência médica, aliada à ‘sabedoria do bem viver’, nos descortina orientações, alternativas, gerando-nos valiosas dicas que, se corretamente as seguirmos, estaremos próximos da qualidade de vida que desejamos e necessitamos.
Um desses caminhos é o voluntariado. Ser útil, ser solidário. Dar a mão. Fazer o bem pelo simples prazer de ser útil… Tudo isso melhora nossa saúde física e equilibra-nos energeticamente, mentalmente, nos confirmam evidências científicas e estudos doutrinários.
Todas as religiões que verdadeiramente repercutem os ensinamentos de Cristo sempre ressaltaram, ressaltam hoje e ressaltarão sempre a questão da solidariedade como valorosa contribuição ao crescimento dos seres. Hoje, sentimos também eco em considerável parte da ciência, calcada em análises, estudos, pesquisas e inegáveis evidências.
O ato de ‘sentir’ as necessidades do outro nos traz muitos benefícios. Tornarmo-nos, em primeiro lugar, úteis e sentir-se assim é fundamental para nossa autoestima, para nossa autoconfiança. E quando ajudamos aos outros, nos comprovam hoje muitas evidências científicas, somos auxiliados a encontrar um sentido de vida, sentimo-nos mais úteis, consequentemente, mais felizes, com mais jovialidade, vitalidade, mais saúde.
“O voluntariado dá às pessoas a sensação de controle sobre suas vidas de novo”, confirmam muitas análises, propiciadas por universidades internacionais e nacionais, no campo das relações humanas e equilíbrio em nossa mente e corpo. Quando doamos parte de nosso tempo ao voluntariado, compreendemos como somos realmente úteis, além, é claro, de estarmos realmente ajudando às pessoas que necessitam muito. Esse processo causa uma ressonância muito positiva em nossa vida, em nossa saúde e, lógico, em nosso Espírito.
Olhar ao nosso redor
O mundo de hoje faz com que muitas vezes nos concentremos por demais em nossos problemas. Não que não os tenhamos. Temos até muitos, é natural. Todos temos nossos problemas e devemos, por certo, sempre trabalhar por equacioná-los da melhor forma. Mas não podemos, nunca, tornarmo-nos insensíveis ao outro, em suas necessidades. Certamente, se dermos uma olhada bem aguçada, próximo a nós mesmos, veremos pessoas com problemas e necessidades muito maiores e bem mais sérias do que as nossas. Veremos muitas instituições sérias que auxiliam a muitos necessitados, dando o pão material e o pão da palavra. É só uma questão de vontade e de termos olhos de ver.
Há muito Jesus convida-nos à prática do bem. A Doutrina Espírita ressalta com constância: “Caridade, caminho único para a Salvação!”. E a verdade é que, atualmente comprovado por grande parte da ciência médica, vemos a grandiosidade e importância do ato de servir. Ao ajudarmos, espontaneamente, com sinceridade, de coração e com firmeza, na verdade somos nós os mais ‘ajudados’; com ressonância em nossa saúde física, estrutura orgânica, mental, espiritual. Vale lembrar ainda que ‘ser útil’ é um ‘elixir’ recomendado para todas as idades e não possui contraindicação alguma.
Seja a esta instituição ou alguma outra, em qualquer parte do mundo, igualmente séria, sejamos voluntários, solidários, e dinamizemos o bem e respeito ao próximo; e, de acréscimo, iremos potencializar nossa cura: do corpo e da alma. Pensemos sempre nisso!
Da Redação/ Revista do Espiritismo